Objetos Luxuosos Voltados ao Prazer
Um massageador íntimo banhado a ouro 18 quilates foi um dos destaques da Erótika Fair. O produto está sendo lançado no mercado brasileiro e custará R$ 8.720, segundo Eliane Said, executiva-sênior da Lelo, empresa que cria objetos luxuosos voltados ao prazer.
“Criamos uma categoria que é de objetos de prazer. Nós não temos nenhuma peça que pareça membro do corpo. O nosso cliente quer um produto agradável a todos os sentidos, ele tem um discernimento do que é esteticamente elegante”, disse Eliane, ao explicar por que os produtos têm um design diferente de vibradores encontrados no mercado que imitam o órgão sexual masculino.
Massageador íntimo banhado a ouro
O massageador íntimo é feito com aço inoxidável e banhado a ouro. Ela disse qual a vantagem do uso dos materiais. “A linha luxe pode ser usada tanto aquecida quanto resfriada, dando sensações que só o metal pode oferecer”, afirmou. O diretor de marketing da Adão e Eva, Marcello Hespanhol, afirmou que a tendência é criar vibradores em um formato diferente. “A tendência, sem dúvida nenhuma, é essa. Acho que é menos chocante, mais fácil para o consumidor”, opinou.
Entre as inovações apresentadas pela empresa na feira estão produtos Tenga, voltados para o público masculino. Um deles é um objeto 3D usado como decoração que, ao ser invertido, se torna um masturbador. “O conceito 3D é a grande novidade”, disse Hespanhol. Há produtos que facilmente passam despercebidos entre a decoração da casa.
A Inside apresenta na feira uma coleção da Copa do Mundo, com óleos de massagem e velas nos sabores açaí com guaraná. “Estou explorando o que é nosso e está dando certo. Você precisa sempre inovar, fazendo algo diferente”, contou Salvador Bevacqua, presidente da empresa. Ele explicou por que lançou a linha dois anos antes do evento no país. “Nesse mercado, o pessoal copia muito.”
Copa do Mundo inspirou linha de óleos
massageadores
A apresentadora Ângela Bismarchi, autora do livro os 10 mandamentos do amor escritos no monte Vênus, esteve na feira para lançar uma linha de “adesivos do amor”. “Ele esquenta, esfria e vibra. É uma sensação muito gostosa”, descreveu. Ela recebeu uma faixa de “embaixatriz do mercado erótico”. Ângela defendeu o uso dos produtos para melhorar o relacionamento. “Eu acho que a gente tem que experimentar no casamento, tem que renovar sempre”, afirmou.
A Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme) distribui na feira um manual para orientar o comprador sobre a qualidade dos produtos e a importância de sempre utilizar aqueles que tenham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Não basta apresentar o produto [na feira]. Todos que vêm aqui também estão para aprender”, disse Paula Aguiar, presidente da Abeme.
Fonte:G1
